Lendo a natureza em sua constante passagem, o menino toma amores pelo pássaro que visita sua varanda. Todo diálogo entre os dois, ao longo da amizade, é tecido pelo silêncio. Só os olhos conversam. Aos poucos, menino e pássaro se entendem, dispensando palavras e mãos. E o tempo é responsável absoluto pelo encontro e desencontro dos amigos.