Roniwalter Jatobá de Almeida (Igreja Nova, atual Campanário MG 1949). Contista, romancista e cronista. Em 1960, muda-se com a família para Bananeiras, Bahia, e conclui seus estudos secundários em Campo Formoso, Bahia. Incentivado por seus professores, em 1961, escreve poemas inspirados no poeta Augusto dos Anjos (1884 - 1914). Aos 15 anos começa a trabalhar com o pai transportando mercadorias em caminhão. Muda-se para São Paulo, em 1970, e vai morar no bairro de São Miguel Paulista, empregando-se como operário na indústria química, e depois, em São Bernardo do Campo, na indústria metalúrgica. Em 1973 transfere-se para São Paulo, para trabalhar como gráfico na Editora Abril. Conclui o curso secundário, fazendo o supletivo noturno, e é transferido para a redação de uma das revistas do grupo. Matricula-se na faculdade de jornalismo, em 1975. Sua estreia literária ocorre em 1976, com os contos de Sabor de Química. Em 1980 colabora com jornais e escreve crítica literária para a Folha de S.Paulo. Dez anos depois cria a Oficina da Palavra da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e assume a diretoria da União Brasileira de Escritores - UBE. Jatobá tem na vida proletária seu universo de criação. Tem contos publicados na Alemanha, Suécia e Itália. Roniwalter Vvve em São Paulo desde 1970. Entre outros livros, publicou Sabor de química (Prêmio Escrita de Literatura 1976); Crônicas da vida operária (finalista do Prêmio Casa das Américas 1978); O pavão misterioso (finalista do Prêmio Jabuti 2000); Paragens (editado pela Boitempo, finalista do Prêmio Jabuti 2005); O jovem Che Guevara (2004), O jovem JK (2005), O jovem Fidel Castro (2008) e Cheiro de chocolate e outras histórias (vencedor do Prêmio Jabuti 2013). Colabora para o Blog da Boitempo mensalmente, às sextas-feiras.