Em 1938, Almeida fundou seus cursos de português e latim por correspondência. Publicou a coluna Questões Vernáculas em O Estado de S. Paulo de 1936 a 1944 e a partir de 1990. Sua Gramática Metódica da Língua Portuguesa chegou a mais de meio milhão de exemplares vendidos em pouco mais de quarenta edições e seu Dicionário de Questões Vernáculas chegou às dezenas de milhares de cópias. Ambos ainda estão em catálogo e são notáveis pelo detalhamento das questões, com exposição de posições contra e a favor.
Em entrevista à Revista Veja, em 1993, perguntado se não rejeitava o português falado pelos sertanejos, carregado de regionalismos, respondeu:
"Eu respeito. Não vou interromper uma conversa para dizer ao interlocutor que o certo é dizer nós vamos e não nós vai. A verdade é que em termos de vocabulário há regionalismos muito interessantes. Um dia eu estava em Belém e pedi uma informação na rua, sobre onde ficava tal escola. O sujeito me disse que era fácil, que era só tomar uma sopa, aquela sopa que estava logo ali junto ao muro. Eu me espantei. Não sabia, mas está lá no dicionário – sopa é a jardineira, o ônibus local."
Criticado por muitos pelo seu purismo em matéria de normas gramaticais e ortográficas, Napoleão foi incontestavelmente um dos mais importantes e influentes gramáticos e filólogos da língua portuguesa no século XX.