Michel Foucault foi um filósofo francês. Estudou filosofia e psicologia na École Normale Supérieure de Paris. Suas obras são contraponto à certeza inabalável de marxistas e freudianos radicais a partir de 1960. Foi um pensador de academia. Na década de 60 foi chefe do departamento de filosofia da Universidade de Clermont-Ferrand. O ápice de sua carreira acadêmica foi o cargo de Professor de História e Sistemas de Pensamento no College de France. A partir daí, e também devido a suas conferências em vários países, sua reputação e influência se espalhou pelo mundo. As maiores fontes do pensamento de Foucault foram as filosofias de Nietzsche e Heidegger. Assim, tanto a fenomenologia existencialista quanto a natureza do poder foram preocupações freqüentes do francês. Os críticos reconhecem três fases na filosofia de Foucault. A primeira é a de História da loucura (1960), em que os temas da criatividade, exclusão e repressão são centrais. Da segunda fase é As palavras e as coisas (1966), um de seus livros mais importantes. Vigiar e punir (1970) seria o último estágio de seu pensamento, em que tratou dos modos físicos e psicológicos de controle e exercício do poder.