Interior do Brasil, 1967. Santana da Solidão é um povoado invisível, alheio aos acontecimentos do resto do mundo, onde o tempo pouco faz questão de passar. Nesse lugar, o rio é um deus e exige seus sacrifícios: não a toa se chama Rio das Almas. Mas quando uma moça é encontrada morta nas águas, devolvida pelo rio, ele seca, exigindo não sacrifício, mas justiça. Narrado pelas moiras, ou fiandeiras, Bordado em Ponto Corrente traz no título a referência de um movimento de costura e é um livro marcado por águas, flores e violência. Mas também por amor.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance