Desculpa, Bioy...
Coincidentemente (ou não) tenho uma folha original das memórias de Bioy (que publicou em 1994, com também alguns bastidores amorosos).
(...)
Por ironia do destino,justamente nessa folha, conta que seu interesse pelos sonhos começou quando seus pais tiraram dele um cachorro que tinha ganhado numa rifa.
Eles, que não queriam o bicho,asseguraram que não existia o tal cachorro.Que possivelmente o teria sonhado...
A ironia é que tanto no manuscrito que tenho, como no livro depois publicado,o nome do cachorro era “Gabriel”.
(Borges e outras ficções, p. 71-2)