O nome da rosa, O cemitério de Praga e O pêndulo de Foucault, três dos maiores romances de Umberto Eco em edições de luxo nesse box digno de um dos mais importantes autores do século XX, com conteúdo inédito no Brasil.
É impossível negar a importância de Umberto Eco nos mais variados campos das ciências humanas no século XX. Mas também inegável é sua contribuição na literatura. O italiano sempre reuniu com maestria seu conhecimento teórico à habilidade de escrita, criando assim romances que alcançaram não só aclamação da crítica como sucesso de vendas. E nesse box essas obras encontram edições que fazem jus à sua grandiosidade. Além do projeto gráfico primoroso, também conta com um livreto escrito por Raphael Salomão Khède, professor de língua e literatura italiana da UERJ, e ilustrações inéditas no Brasil do próprio Umberto Eco no preparo para O nome da rosa. Um item imprescindível para amantes da literatura.
O nome da rosa (616 páginas)
Em seu primeiro romance, Eco cria um roteiro policial que se desenrola no século XIV em um mosteiro franciscano da Itália. Neste mosteiro, paira a suspeita de heresia, e para a investigação é enviado o frei Guilherme de Baskerville. Porém, a delicada missão é interrompida por sete excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e sete noites conduz uma narrativa violenta, que encanta pelo humor e pela crueldade, pela malícia e pela sedição erótica. Esses crimes fazem frei Guilherme atuar como detetive. Ele busca provas, decifra símbolos secretos e manuscritos codificados e trabalha arduamente no misterioso labirinto que é o mosteiro onde eventos extraordinários ocorrem durante a madrugada.
O cemitério de Praga (424 páginas)
Um tratado sobre o mecanismo do ódio e uma espécie de síntese da história do preconceito, esse livro causou desconforto em setores conservadores da sociedade italiana por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para se vingar de padres, jesuítas, comunistas e, principalmente, judeus. O odioso Simonini, definido por Eco como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é mestre do disfarce e da conspiração. Do nordeste italiano à Sicília, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando pelo bombardeio a Napoleão III, pela Comuna de Paris e pelo caso Dreyfus, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com rigor histórico.
O pêndulo de Foucault (680 páginas)
Entediados de tanto ler e reler manuscritos de ciências ocultas, Casaubon, Belbo e Diatallevi, três editores da Garamond, na Milão do início da década de 1980, inventam uma farsa que conecta cavaleiros templários medievais a grupos ocultistas ao longo dos séculos. Obcecados com a própria criação, eles produzem um mapa indicando a localização de onde todos os poderes da Terra podem ser controlados ― localizado em Paris, no pêndulo de Foucault. Entretanto, por uma fatalidade, a piada se torna real demais. Quando grupos ocultistas, incluindo satanistas, ouvem falar do Plano, a busca pelo controle de Terra não encontra limites.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance