Bucólicas:
Pastores-poetas celebram seus amores, exaltam a vida rural e disputam a primazia no canto. O Cavaleiro da Ordem de Cristo, Exímio Antônio José de Lima Leitão, com a benção de sua Majestade Dom João VI, em 1818, publica as Bucólicas em sua primeira edição brasileira. Os versos campestres de Virgílio são, aqui, são traduzidos com primazia e fidelidade por Antônio José de Lima Leitão (1787-1856), um dos maiores tradutores que o Brasil já teve.
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Geórgicas:
Apresenta-se aqui ao leitor o texto latino das Geórgicas ao lado de sua tradução por Antônio José de Lima Leitão. A edição é ricamente anotada para esclarecer alusões mitológicas, o vocabulário técnico e preciso que o tradutor emprega em sua versão, a sintaxe que não raro imita os torneios expressivos do original, como nenhum outro tradutor fizera, etc.
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Sobre o Autor:
Públio Virgílio Maro (70 a.C. - 19 a.C.) foi poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina, as Bucólicas, as Geórgicas e a Eneida. Virgílio é tradicionalmente considerado um dos maiores poetas de Roma, e expoente da literatura latina. Sua obra mais conhecida, a Eneida, é considerada o épico nacional da antiga Roma: segue a história de Eneias, refugiado de Troia, que cumpre o seu destino chegando às margens de Itália ― na mitologia romana, o ato de fundação de Roma. A obra de Virgílio foi uma vigorosa expressão das tradições de uma nação que urgia pela afirmação histórica, saída de um período turbulento de cerca de dez anos, durante os quais as revoluções prevaleceram. Virgílio teve uma influência ampla e profunda na literatura ocidental, mais notavelmente na Divina Comédia, de Dante, em que Virgílio aparece como guia de Dante pelo inferno e purgatório.
Poemas, poesias