Cândido foi publicado no início de 1759 sem indicação do nome do autor, obtendo imediatamente um sucesso prodigioso. Ninguém duvidou de que o autor fosse Voltaire. Naquele mesmo ano, mais de vinte edições saíram na França e várias traduções apareceram na Inglaterra e na Itália. Os governos tentaram em vão bloquear, ou pelo menos frear, a difusão do livro. Desde o título, as aventuras de Cândido são um testemunho contra o otimismo, particularmente o leibniziano do "melhor dos mundos possíveis", que tentava conciliar a crença na existência do mal e a crença na justiça divina
Literatura Estrangeira / Ficção / Filosofia