Depois de muita escatologia, viagens no tempo e vilões fedorentos – mas também de bastante reflexão sobre o sistema educacional e o tratamento dispensado à infância –, é chegada a hora de se despedir do amado herói de cuecas. E prepare-se porque na última aventura as coisas ficam ainda piores. Jorge e Haroldo e suas cópias, Jorge e Haroldo de ontem, estão felizes da vida. Enquanto dois deles vão para a escola, os outros dois passam o dia na casa na árvore jogando videogame. Tudo parece ter voltado ao normal. Mas algo não cheira bem na Escola Jerome Horwitz. Algo mais fedido que meias de ginástica podres. Estamos falando do professor de educação física, o Sr. Edomal, que criou uma fórmula terrível, capaz de transformar a criança mais rebelde em um escravo obediente e submisso. Para se livrar da enorme nuvem marrom e fétida que cobre toda a cidade, só mesmo com a ajuda de adultos, os únicos imunes aos efeitos do Matacria 2000. Como só há dois adultos confiáveis – os próprios Jorge e Haroldo quando mais velhos –, a única saída é viajar no tempo e recorrer a eles mesmos no futuro. Agora, o destino de toda a humanidade está nas mãos de Jorge, Haroldo, Jorge de Ontem, Haroldo de Ontem, Jorge Velho e Haroldo Velho. É hora de curtir a última aventura do Capitão Cueca. A ultimíssima, limpíssima, adequadíssima e nadica ofensiva aventura – com exceção de certa geleca nojenta que atende pelo nome de Fedor, o Grande, na maior e mais pútrida confusão que o mundo já viu.
Infantojuvenil