Carta a meu juiz

Carta a meu juiz Georges Simenon


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Carta a meu juiz





Meu juiz,

Eu queria que um homem, um só, me compreendesse. E gostaria que esse homem fosse o senhor. Passamos longas horas juntos, durante as semanas da instrução. Mas então era cedo demais. O senhor era um juiz, era o meu juiz, e teria parecido que eu queria me justificar. Agora sabe que não é disso que se trata, não é?

Ignoro a impressão que teve quando entrou no tribunal. É um lugar com o qual evidentemente está familiarizado. Quanto a mim, recordo muito bem sua chegada. Eu estava sozinho, entre dois guardas. Eram cinco horas da tarde, e a penumbra começava a se formar como nuvens na sala.

Georges Simenon (1903-1989) nasceu em Liège, na Bélgica. Mudou-se para a França, onde se estabeleceu como jornalista e escritor. Tornou-se um dos mais profícuos e festejados ficcionistas do século XX, com mais de 200 romances publicados.

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Eis mais um causo perpetrado pelo mui prolífico escritor belga que foi famosíssimo no século passado. No popular, eu diria que ele conta uma desconfortável estória dum baita esquisitofrênico da pá virada e cos parafuso solto dirigindo uma carreta sem freio e na banguela. Ficção é viagem, pode ser vertigem, pode ser suplício. Ou só um artifício. Nesse caso, como os capítulos são muito bem medidos, quase todos do mesmo tamanho, a gente até vê o truque ou a obra do artesão de palavras, ... leia mais

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