Durante largo tempo esêve cereado de mistério o nome de Frei Franscisco da Simplicidade. Quem era? Quem não era?
Seria mesmo uma personalidade eclesiástica ou tratar-se-ia de um pseudônimo? Neste último caso, que o autor adotara êsse "nom de plume"? Fosse quem fosse, havia de ter certamente, se não vivência, pelo menos vastos conhecimentos dos ambientes, hábitos e pensamentos religiosos ou do mundo sacerdotal. Essas e outras várias indagações e ponderações eram tecidas em torno de Franscisco da Simplicidade, nome que, pouco, se projetara, se celebrizara mesmo.
Aparecidas inicialmente em jornal de São Paulo, as cartas desse sotaina - ser real ou de ficção que, dia a dia, ganhava mais estima e admiração - aumentava a circulação da fôlha que as estampava. Muita gente adquiria o aludido jornal tão somente para ler a última epístola do enigmático, colaborador.
Por sua vez, Eugênia, a destinatária da correspondência, também se via aureolada pela fama e muita menina de então, que lhe ostentava o nome, a ela deveu assim chamar-se Eugênia nunca souve quem fôsse. Símbolo nasceu o como símbolo ficou sepultada em páginas dos livros que colecionara as cartas de Frei Francisco da Simplicidade. Deste, com o tempo, desfez-se o encanto, A mistificação literária - dele como a de Malba Tahan - foi esclarecida, Hoje não é mais segredo para ninguem a identidade do autor dessas letras românticas nascidas num tempo hoje irreconhecivel: um tempo em que, em bailes de carnaval, se dançava ao ritmo de valsa e lanceiros...
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