O fascínio que artistas, políticos e atletas exercem sobre o público é uma criação do capitalismo ou tem raízes no desprestígio das doutrinas religiosas no mundo contemporâneo? A ilusão de conhecer intimamente os famosos é escapismo estimulado por publicações sensacionalistas ou a maneira encontrada pela indústria cultural para abrir mercado a seus produtos? Essas são algumas das questões que o sociólogo britânico Chris Rojek discute em Celebridade, em que se debruça sobre um dos principais fenômenos da sociedade pós-moderna. Ao lado de análises de diversos – e reconhecidos – pensadores sobre cultura de massa, Rojek traça um histórico do culto às celebridades, enquanto relembra personalidades que povoam os noticiários por vontade própria ou não, e a manipulação de situações que alimentam o imaginário de ávidos consumidores de histórias sensacionalistas.