Cry, the Beloved Country (1948) '-' Os da sua raça queriam percorrer de cabeça erguida a terra onde nasceram. Que mal havia nisso? E, contudo, os brancos tinham medo, um medo profundo nos seus corações, um medo tão profundo que os fazia esconderem a bondade ou a fazia aparecer impregnada de ferocidade e cólera, por detrás de um semblante carregado e hostil. Tinham medo porque eram poucos. E esse medo não podia ser aniquilado se não pelo amor. Fora Msimangu, que não odiava homem algum, quem dissera: O medo que sinto no coração é o de que um dia, quando eles se voltarem para o amor, venham a encontrar somente o ódio. O desesperado e comovido lamento que um negro sul-africano solta em favor dos seus compatriotas, condenados pela política do Apartheid à injustiça e opressão. Um romance cuja personagem central é um velho pastor zulu, que revela toda a pungente verdade de uma sociedade marcada pela segregação / segregacionismo racial.
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https://en.wikipedia.org/wiki/Cry,_the_Beloved_Country
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apartheid
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