Os três trabalhos apresentados nesse livro se inscrevem numa curiosa perspectiva: são revisões de um período particularmente fértil do nosso cinema, os anos 70, mesmo que subgjugados por um regime militar.
São textos que se entreolham, construindo pontos de reflexão que se tocam e se contaminam: o diálogo cinema autoral independente/cinema industrial, a dessacralização dos cânones narrativos, a experimentação cinematográfica como zona autônoma dde expressão, a incorporação de procedimentos estéticos referenciados no espaço social daquele momento.
São projetos que zelam por uma memória, examinam comportamentos e falas, fazem saltar à vista conceituações originais, olhadelas difusas sobre articulações até então insuspeitas vistosas enumerações.
São três olhares originais sobre o cinema brasileiro.