O autor rastreia a influência que as teorias econômicas exerceram na educação desde a década de 1940, especialmente as da Escola de Chicago, o centro de pensamento que desenvolveu a tese de que a educação pode fazer a economia crescer. Alguns economistas e sociólogos passaram a dar atenção às interações familiares quando notaram a necessidade dos pais de ensinarem a seus filhos os atributos “corretos” para o êxito na escola e no mercado de trabalho. Ele explica como se deu, em decorrência disso, a corporativização das escolas e a “economização” do comportamento e das atitudes dos trabalhadores corporativos. “A economização e corporativização das famílias e das escolas não é uma conspiração, mas sim uma convergência de interesses entre empresas globais, políticos, governos e formuladores de políticas educacionais”.
Joel Spring é um pesquisador acadêmico norte-americano, nascido em San Diego em 1940. Recebeu o título de doutor em estudos sobre políticas educacionais da Universidade de Wisconsin-Madson; suas pesquisas se dão nas áreas de história da educação, globalização e educação, educação multicultural, cultura nativa da América, políticas de educação e educação e direitos humanos
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