Estamos habituados a pensar segundo uma concepção androcênica - o homem como ser humano e "masculino" no centro dos acontecimentos.
Montserrat Moreno pôde verificar, ao longo das investigações que conduziu, a presença do sexismo na escola e, consequentemente, no ensino. Mas acredita na possibilidade de superação deste quadro. Segundo ela, as grandes realizações da humanidade foram, em algum momento, utopias e, para construí-las, foi nesessário um dia sonhar.
Ela vai a fundo em sua análise e propõe que a escola rechace e critique todo pretenso fundamento científico em nome do qual se discrimina a mulher, como uma forma de romper a cadeia de transmissão do androcentrismo.