Neste livro, o grande escritor inglês Thomas de Quincey (1785-1859) fala de sua descoberta do ópio como se fosse a revelação da verdade divina. O livro foi escrito também com o disfarçado propósito de mostrar a força específica do ópio sobre a faculdade de sonhar - não é o registro do caso de um viciado em ópio, mas um estudo pioneiro da interferência do subconsciente nos sonhos. Nele De Quincey inicia a exploração da mente, principalmente a da criança.
De Quincey foi um comedor de ópio por quase cinquenta anos e as doses variaram durante esse tempo. Era considerado um excêntrico, vivia em quartos infectos e entre pilhas de jornais; comia mal, pouco e normalmente andava de noite para se manter na cama durante todo o dia. Era incapaz de lidar com dinheiro, de observar horários e datas, porque não estava preparado para perder tempo com esse tipo de insignificâncias. Cortês na hora de falar, mas algumas vezes malicioso e mesmo impertinente ao escrever; superficialmente conhecido, mas inatingível nos mais fundos recantos da mente.
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