Rei de Portugal, durante sete dias, convertido em imperador do Brasil aos vinte e três anos, D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal, deixou a sua marca na história de dois continentes.
Apesar de uma esmerada educação e de grande inteligência, a sua personalidade era excessiva e contraditória, as mulheres foram a sua salvação e a sua perdição. Teve vários filhos ilegítimos: do casamento com a primeira mulher, a virtuosa Leopoldina de Áustria que o levou ao apogeu teve sete e cinco com a amante, a ardente Domitila de Castro, que o arrastou para a decadência.
Quando o imenso Brasil se tornou pequeno e o poder deixou de lhe interessar, pôs a sua vida em risco por aquilo que acreditava ser justo. E alcançou a glória.
Com a beleza exuberante dos trópicos como pano de fundo, Javier Moro narra, com paixão pelo pormenor, a prodigiosa epopeia do nascimento do maior país da América do Sul, com a visão histórica que nos oferece um imperador humano que defende os seus ideais e não o déspota que em geral os livros de História o costumavam conotar.