A batida tribal, o baixo ameaçador, a guitarra fantasmagórica e finalmente a voz sarcástica que anuncia “I am Governor Jerry Brown”. Era um verdadeiro chamado para a batalha: um botão de alerta que, quando acionado, invertia os papéis da sociedade. Garotos populares para trás, desajustados para frente! Doce – e barulhenta – vingança dos rejeitados, tímidos, feios, nerds, punks, skatistas, enfim, de todos aqueles considerados “diferentes”.
Esse épico começo de “California Über Alles”, reconhecível a quilômetros de distância, foi incorporado não apenas ao imaginário daquela geração que cresceu pulando com esse som: como um vírus, penetrou no sangue de todo e qualquer punk que nasceu nos anos seguintes. Corrigindo: décadas seguintes.
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