Idealizada pelo artista plástico Otavio Roth, cujos delicados desenhos ilustram o volume, e lançado na sede da ONU, em Nova York, esta Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma adaptação do documento original adotado pela Organização das Nações Unidas em 1948. Como explica a nota no início do livro, seu público alvo são os jovens, ou seja, aqueles que “conservam a pureza antiga e sagrada do assombro e da indignação” e que por isso “formarão o grande concerto da solidariedade contra as injustiças e a balbúrdia humana”.
Falar da importância dos direitos estabelecidos nesse texto é como falar da importância do ar e da água, ou mesmo do amor, para os homens e as mulheres do planeta. Aqui estão reunidas as leis básicas — “a forma laica das tábuas de Moisés”, segundo a Ruth — que garantem a possibilidade de igualdade entre os seres humanos de todas as raças, gêneros, etnias, nacionalidades, religiões etc. Em poucas palavras, trata-se do livro-alicerce da nossa civilização.
Literatura Brasileira / Não-ficção