Com foco nos desafios que a pandemia do novo coronavírus impôs a agentes culturais no Brasil, o relatório traz informações sobre os últimos 10 anos de economia da cultura, considerando a evolução histórica do setor. O estudo aborda três eixos: financiamento público, trabalhadores e empresas criativas e comércio internacional de produtos e serviços criativos. Entre os tópicos levantados está o referente à execução orçamentária por parte das secretarias estaduais de cultura em 2020, obtido por meio de pesquisa inédita realizada com gestores estaduais e focada na readequação dos orçamentos em função dos protocolos de funcionamento no contexto da pandemia. Com a análise da série histórica, também é possível observar um melhor desempenho dos orçamentos dedicados à cultura nas esferas estadual e municipal, em comparação com a federal. A recém-sancionada Lei Aldir Blanc, que estabelece ajuda emergencial para artistas e outros profissionais da cultura atingidos pela pandemia, também é considerada no relatório, que analisa o impacto dos recursos aportados nos orçamentos públicos dos estados e capitais brasileiras. A pesquisa ainda analisa a evolução do perfil dos trabalhadores e das empresas dos setores cultural e criativo no Brasil, e reflete como as diferentes instâncias que os compõem foram afetadas pela pandemia.
Educação