Dentre as contribuições que honram a academia brasileira situa-se seguramente a obra Direito, Escassez e Escolha, de Gustavo Amaral, cuja primeira edição remonta ao ano de 2000. Precisamente dez anos depois, após o esgotamento da primeira edição e sua ausência das prateleiras das livrarias, vem a lume a segunda edição, enriquecida por um – como era de ser esperar – instigante post scriptum (para usar o termo escolhido pelo autor), que não apenas justifica a reedição (e não, como por vezes ocorre, uma mera reimpressão), mas também lhe assegura a manutenção da posição de destaque ocupada no âmbito da crescente constelação dos excelentes livros de talentosos juristas brasileiros.