Daquelas obras que, em um simples passar de página, se val do riso fácil à nostalgia que emociona. Compartilhando momentos da vida que perpassam pela doçura infantil e pelo azedume da descoberta de um mundo desigual, a autora envolve os leitores com aquilo que há de mais comum na experiência humana: a saudade.
E se é verdade que não existem lembranças reais apenas elaborações e escolhas do que e de como se quer lembrar - Do Conto ao Ponto nos alerta que só seremos quem somos enquanto contarmos o que vivermos. Sem dúvidas, uma tarefa que requer coragem.
Desvelando um pouco de seu mundo ao leitor, a escritora nos indica que não basta viver e se emocionar. Também é preciso lembrar e compartilhar.
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