Doce vitória

Doce vitória Taylor Caldwell


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Doce vitória





Terminada a Segunda Guerra Mundial, Johnny Fletcher, ex-capelão do exército americano, volta ao seu país e consegue depois de muitas dificuldades uma paróquia em Barryfield, pequena cidade industrial e sede de uma mineração de carvão. Lá se instala com as cinco crianças órfãs de guerra que adotara na Europa.
Johnny, homem absolutamente íntegro, que jamis se afastou dos seus ideais, não é bem compreendido por boa parte da população da cidade e é francamente hostilizado por MacDonald Summerfield, rico proprietário de jornais, que sofre forte influência negativa do psicanalista Somer Granger.
Mas o pároco não está só, encontra um poderoso aliado, O Dr. McManus, velho médico grandemente conceituado entre a população de Barryfield, que lhe dá todo o apoio para continuar sua campanha comunitária, que tinha entre outros objetivos o de combater o smog industrial que poluía o vale e vitimava velhos e crianças da cidade.
Lorry, filha de Summerfield, revolta-se contra os ataques que seu pai desfechava, através de seus jornais, contra a pessoa e o trabalho de Johnny. Abandona a casa paterna, e cresce mais ainda sua revolta quando descobre que a vida de seu irmão Barry fora salva, durante a guerra, na França, exatamente pelo Capelão Johnny Fletcher. Nesse momento começa a perceber que o que sente por ele é mais do que simpatia por sua causa...
Mas os obstáculos que o capelão tem de enfrentar são de toda a ordem. Seus filhos adotivos são criaturas estranhas demais para serem aceitas pela gente daquela cidade: um francês, Jean, é aleijado devido a maus-tratos sofridos no campo de concentração; um menino judeu, Max, traumatizado pela guerra, é tão inibido que quase não fala; Kathy, provavelmente holandesa, é a mais normal das cincos crianças; o italiano Pietro, não obstante a experiência que teve no campo de concentração, consegue ser expansivo; e Emilie, provavelmente belga, tem apenas cinco anos e uma doença cardíaca incurável. As agressões a Johnny e às cinco crianças passam à violência física e culminam com um incêndio criminoso na casa paroquial, em consequência do qual Emilie morre.
O enredo do livro já tem então forma e rumo bem definidos. Todos seus personagens, tal como as figuras centrais, tem vida, não parecem de ficção. O caso de amor que o romance conta é comovente, e toda a trama da história é conduzida pela autora com a mão segura, passando por grandes cenas, crises, e chegando a um clímax e desfecho surpreendentes.

Romance

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Resenhas para Doce vitória (3)

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Bom, bem intencionado, mas...
on 7/3/09


Um bom romance sobre redenção e sobre viver verdadeiramente o evangelho no que toca a amar os outros. Os senões ficam por conta da cisma da autora em pôr toda culpa no comunismo (não que eu morra de amores pela esquerda, mas quem lê 3 ou 4 livros de Taylor Caldwell acaba percebendo a idéia fixa) e na total falta de sexualidade dos personagens "bons". Até A. J. Cronin, católico sério, nunca caiu nessa mania de assexuar os heróis e heroínas. Nesse ponto, Caldwell é digna precursora dos a... leia mais

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Desejam4
Trocam7
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Áureo
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07/03/2009 21:04:38
Van
editou em:
14/08/2017 21:05:56

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