Arthur Schopenhauer (1788-1860) é conhecido como o filósofo do pessimismo. Escreveu sobre a vontade, a liberdade e foi um dos primeiros pensadores a falar sobre sexo, amor e demais temas cotidianos ao ser humano. No cenário filosófico, foi forte combatente do idealismo de Fichte, Schelling e Hegel, admirador confesso de Platão e Kant e também da música. Acreditava que para compreender seu pensamento seria necessário lê-lo em sua totalidade: cada linha, cada parágrafo, cada momento.
Schopenhauer criou a Escola Pessimista, com o propósito de demonstrar que este é o pior dos mundos possíveis, e, por isso, para o homem seria melhor não ter nascido. Suas ideias influenciaram Nietzsche, Wagner, Tolstói, Zola, Kafka, Anatole France, Guy de Maupassant e Thomas Mann, entre muitos outros. No Brasil, inspirou Machado de Assis na obra Memórias póstumas de Brás Cubas.
Em Freud, percebe-se também sua influência, inclusive com grande relevância no que diz respeito à teoria do inconsciente e à sexualidade. Segundo o psicanalista, Schopenhauer foi o primeiro filósofo a tratar da sexualidade humana.
Conheça, em Dossiê Schopenhauer, as ideias do filósofo alemão que influenciou os grandes pensadores modernos.