Drácula

Drácula Bram Stoker
R. F. Lucchetti


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Drácula


Edição Bilíngue de Luxo em Capa Dura




A editora Landmark apresenta nesta edição de luxo bilíngue, além do texto integral da maior obra de terror da literatura, o primeiro capítulo excluído por Bram Stoker quando da publicação em 1897. Mais tarde este capítulo, rebatizado como " O convidado de Drácula", seria publicado em 1914 pela viúva de Stoker e, desde então, a crítica literária vem discutindo a importância deste conto como um capítulo introdutório de "Drácula". A história gira em torno de um viajante inglês não identificado, associado a Jonathan Harker, nos momentos anteriores à sua partida para a Transilvânia, onde o mesmo se depara com acontecimentos sobrenaturais, forças desconhecidas e criaturas fantásticas.
A solução narrativa de Bram Stoker foi brilhante: narrar a história a partir dos diários e memorandos de seus protagonistas, com isso as confissões e desesperos dos envolvidos vão dando forma ao perigo, que só muito depois se torna completamente evidente. Ele nos apresenta também os costumes e tradições da Inglaterra vitoriana e a reação dos britânicos ao estrangeiro, personificado através do medo arquetipiano da figura do vampiro. Nesse sentido, a realidade do racionalismo britânico entra em choque com o sobrenatural, explicitado através das figuras opostas de Drácula e de Van Helsing, ambos pertencentes a sociedades estranhas aos costumes locais. A atmosfera gótica é o pilar do romance: a maior parte da história se passa na Inglaterra, berço da civilização industrial e para onde o conde se dirige com o intuito secreto de conquistar o mundo, o que é apenas sublimado ao longo da narrativa. Quando o conhecimento científico encontra seu limite para lidar com os fatos, resta o conhecimento popular. É desse conhecimento que Van Helsing tira os procedimentos necessários para acabar com o vampiro. As dicotomias entre as figuras do bem e do mal são figuradas nos personagens humanos e nos vampiros. O único contato entre os universos é a sensualidade e o erotismo.
O conde Drácula, que é apresentado indiretamente através das narrativas dos demais personagens, pode ter sido inspirado na vida do príncipe Vlad Tepes, cuja crueldade e prazer em ver a agonia de suas vítimas contribuíram para que Bram Stoker criasse um ser tão perverso.
O romance tornou-se mais significativo para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos do autor, atingindo seu grande status lendário quando as versões cinematográficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana o descreveram como "o grande lançamento literário do século" e "um romance de gelar o sangue". Sir Arthur Conan Doyle, criador de "Sherlock Holmes", escreveu a Stoker, afirmando, "escrevo-lhe para dizer o quanto eu gostei de ler 'Drácula'".
"Drácula" tem sido a base de incontáveis adaptações para filmes, peças e inúmeras outras mídias. A primeira adaptação para os palcos, encenada em 18 de Maio de 1897, foi escrita e dirigida pelo próprio Bram Stoker e encenada uma única em Londres. Chegou pela primeira vez ao cinema em 1922 e envolveu uma questão judicial entre o diretor do filme, F. W. Murnau, e o espólio de Bram Stoker. O diretor lançou a história com o título "Nosferatu: uma sinfonia de horror", apenas alterando o nome do protagonista (de Drácula para Orlok) e transferindo o local da trama da Inglaterra para a Alemanha. O espólio de Stoker venceu a batalha judicial, um pequeno número sobreviveu até os dias de hoje, sendo considerado um clássico do cinema de terror.
A versão autorizada mais conhecida e famosa da história de Drácula foi realizada pela Universal em 1931, estrelada por Bela Lugosi e dirigida por Tod Browning.

Literatura Estrangeira / Terror / Horror / Ficção / Suspense e Mistério

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on 3/1/10


as pessoas criticam bram stoker por fazer um vampiro "não-humano" mas discordo, para mim dráculo é um dos vampiros mais humanos da literatura... inicialmente por ter sido baseado num humano e segundo pelas própias ações, não entendo porque pessoas acham que seres imortais que vivem centenas de anos iriam se deixar apaixonar por menininhas, criar novos amigos, chorar a perda de amigos... seres imortais estariam mais do que acostumados com perdas emocionais, a ponto de nem começarem afet... leia mais

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