A neve caindo no fogo evoca em Nicholas Jenkins cenas de um mundo fabuloso - legionários, altares pagãos, centauros - e traz consigo lembranças de coisas reais e imaginadas. Na memória, surge a visão de seres humanos movendo-se num ritmo complexo - uma dança estranha, na qual bailarinos param de repente, em rodopios aparentemente sem sentido, enquanto outros somem para depois reaparecerem. Do passado, emerge o Nicholas adolescente, carregando as inquietações naturais da idade, ainda incapaz de compreender essa fantástica dança do Tempo, onde os homens não conseguem controlar a melodia e, talvez, nem os próprios passos.