Há pessoas que evitam sentar nos bancos da frente do ônibus com medo de testemunharem uma tragédia, mas ao final da jornada, quando o sol nasce na janela ao lado, devem reconsiderar essa atitude. Afinal, vale a pena privar-se de uma boa vista por medo?
"Escutei seu coração e ele gritava meu nome" trata dos sentimentos adolescentes à flor da pele. Aborda o início do drama juvenil, a dor, a tortura e a autodescoberta. "Escutei seu coração e ele gritava meu nome" transforma toda essa agonia em arte, em beleza.
"No início desse livro, aos quinze anos, chorei sozinha em casa, gritei, arranhei meu corpo e tomei chá com bolacha. Hoje, aos dezessete, e ao final dele, ainda sinto vontade de gritar e sair correndo, mas antes vou terminar este chá, tomar um banho e tentar encontrar resoluções plausíveis que acalmem meu coração e minha mente, convencendo-os de não me matarem. A jornada ainda não chegou ao fim. Sei que aos dezoito me sentirei como aos quinze em certos momentos, e aos trinta como aos dezessete, porque a adolescência nunca morre."
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