Meu sorriso foi de orelha a orelha e a repressão veio logo depois. Pelo amor de Deus, Luna. Não começa. Ah, mas eu já tinha começado. Reconhecia muito bem os sintomas. O digita e apaga, a súbita vontade de compartilhar algo - qualquer coisa que fosse -, o bendito sorriso estampado no rosto. Me joguei na cama segurando o celular sobre o peito. Luna, começou. Arrastei novamente para a esquerda e meu nome preencheu o vazio do quarto. Vazio. Esse era o meu problema. Eu sempre precisei preencher vazios e se esse vazio fosse apenas do quarto eu não estaria escrevendo essa história hoje.
Romance