O romance se escreve na primeira pessoa. E é a história atormentada do moço Júlio, que depois de cometer um crime, conta a sua vida, se volta para a infância, reconstitui o seu destino.
Primeiro romance não-infantil que me lembro de ter lido. Na época me marcou muito pela tristeza do personagem e seu histórico de rejeição pela mãe na infância e pela parceira depois na vida adulta. Percebi então como a dor podia ser dividida e comunicada através da literatura e senti-me menos solitário por isso. Livro responsável pelo início da minha relação com a ficção literária. ...
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