Fogo Morto é a obra-prima do escritor José Lins do Rego, livro que mostra com linguagem forte e poética a decadência dos engenhos de cana-de-açúcar. É inserido pela crítica literária como parte da 2ª fase do modernismo brasileiro.
Publicado em 1943, é a última obra do mais expressivo dos ciclos de José Lins do Rego: o da cana-de-açúcar. Apesar de marcar o término da série, com a decadência dos senhores de engenho, o romance também assinala seu auge, seu momento de superação, constituindo uma obra-prima da literatura regionalista, de caráter neo-realista.
Fogo morto é a denominação dada a um engenho que já não mói mais.
José Lins do Rego escreveu cinco romances a que nomeou 'ciclo da cana-de-açúcar', numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo mais realista pelo autor. 'Menino de engenho' (1932), 'Doidinho' (1933) e 'Banguê' (1934) estão centrados no personagem Carlos de Melo e apresentam grande unidade. 'Usina' (1936) é a expansão desse núcleo inicial. E 'Fogo Morto' (1943) é um livro síntese desse ciclo.
Romance / Ficção / Literatura Brasileira