Muitas são as controvérsias que envolvem a teologia da evidência inicial.
Charles Parham defendeu-a como o cerne do Pentecostalismo, que funcionaria como uma bênção do Senhor visando celeridade na evangelização das nações, com a derrubada de barreiras idiomáticas que separam os homens em centenas de línguas e dialetos. William Seymour, outro importante líder Pioneiro do movimento Pentecostal, em sua fase teologicamente madura e em razão de muitos conflitos com outros líderes pioneiros do Pentecostalismo, afirmou que a evidência do batismo no Espírito era o dom do amor. Este a priori o distancia de muitos segmentos do Pentecostalismo clássico, em que Seymour, nos dias de hoje, não seria sequer considerado um pentecostal.
Evidência Inicial é assinado por nomes respeitados da Academia Carismático-Pentecostal, tais como Larry Hurtado, Cecil Robeck Jr., Robert Menzies, Stanley Burgess e muitos outros, reunindo opiniões que visam demonstrar a pluralidade que permeia o Pentecostalismo e sua rica tradição.
Burgess, por exemplo, abordará com precisão as principais questões históricas da doutrina no remoto Cristianismo das Igrejas do Oriente, bem como nas medievais e modernas do Ocidente. O livro também explana hermenêuticas defendidas dentro do Pentecostalismo realçando novas diretrizes dentro da própria tradição. Apontará as visões de Charles Parham e William Seymour, além de diversos desdobramentos teológicos de movimentos como os de Edward Irving e seus companheiros, oferecendo inclusive acesso ao conhecimento da posição unicista. Larry Hurtado, por sua vez, sustentará a tese quanto a normalidade das línguas como evidência inicial do batismo no Espírito, mas explorará o fato que as narrativas neotestamentárias não autorizariam, segundo ele, as conclusões do Pentecostalismo clássico em fundamentar as línguas como único sinal normativo daquele batismo.
Por estes e outros tantos motivos, Evidência Inicial é ferramenta imprescindível na biblioteca de todo estudioso da Teologia, principalmente Pentecostal.
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