Apresentados aqui, poemas de um Manoel de Barros confessional, contando, no estilo modernista, episódios isolados aparentemente pinçados de sua infância, adolescência e juventude.
"hoje eu vi
soldados cantando por estradas de sangue
frescura de manhãs em olhos de crianças
mulheres mastigando as esperanças mortas
hoje eu vi homens ao crepúsculo
recebendo o amor no peito.
hoje eu vi homens recebendo a guerra
recebendo o pranto como balas no peito.
e, como a dor me abaixasse a cabeça,
eu vi os girassóis de Van Gogh."...
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