Filosofia como política cultural é uma seleção dos trabalhos filosóficos de Richard Rorty que foram reunidos na última década, entre 1996 e 2006. Trata-se, de certa maneira, de seu testamento, no qual desenvolveu temas atuais e de interesse permanente, como a religião e a política cultural, o lugar da filosofia e da imaginação na cultura ocidental, o holismo, historicismo e naturalismo.
Inspirado em John Dewey, Robert Brandom, William James, e mensurando-se criativamente com Kant, Heidegger, Hegel, Nietzsche, a hermenêutica, o desconstrucionismo e o pós-moderno, Rorty nos deixou uma coleção ímpar de textos que certamente atrairá a todos que tenham interesse pela filosofia e sua relação com a cultura.
Do simples ao complexo e apoiando-se na proposta jamesiana de optar sempre pelo “que ajudará a criar um mundo melhor”, Rorty atinge o ápice nos capítulos finais, em que trata da questão da linguagem e da filosofia analítica e suas relações com outras linhas, particularmente a pragmática.
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