Aos 20 anos, o bolonhês Guglielmo Marcani sonhou que algum dia enviaria um sinal de um lado ao outro do mundo, através do ar, sem utilizar qualquer fio. Aos 23, ele já havia feito isso. Esse jovem, com uma educação cientifica não mais do que formal , e trabalhando na casa de campo do seu pai, acabou perturbando alguns dos mais avançados cérebros científicos de seu tempo. Era o ano de 1895 e ouso da eletricidade ainda era muito restrito (somente quinze anos mais tarde seria utilizada para iluminar residências). As mensagens já podiam ser enviadas rápida e claramente por telefone ou telégrafo. Mas esses meios de comunicação tinham um sério problema: exigiam a utilização de fios. O sonho de Marconi, de remeter mensagens sem eles, parecia ficção científica. Para dar esse passo adiante, Marconi trabalhou obstinadamente em seus experimentos. Começou por emitir e captar mensagens dentro do pequeno mundo da casa onde trabalhava, até cruzar os oceanos com seu telégrafo sem fio. Em 12 de outubro de 1931, ele pressionou em roma o botão que acendeu as luzes inaugurais do Cristo do Corcovado, no Rio de Janeiro. Graças à sua determinação, hoje temos TV por satélite, emissoras de rádio, comunicações por laser e todas as maravilhas que reduziram o mundo a uma "aldeia global".
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