O trabalho pioneiro do argentino Ernesto Laclau e da belga Chantal Mouffe é um verdadeiro tour de force. Ele se dá em torno e através do signo "hegemonia", a partir de um recorte da história do marxismo ocidental. Nos primeiros dois capítulos, os desdobramentos do uso da categoria "hegemonia" na análise marxista é brilhante, comparando diferentes comentaristas da obra marxiana, culminando em Gramsci. Nessa primeira parte, surpeende o elogio da obra de Georges Sorel, tão repudiado em cí...
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