Charlotte Perkins Gilman (1860 – 1935) foi mais uma das grandes e hoje pouco lembradas pioneiras do Feminismo, que na época dela denominava-se Sufragismo, que era um movimento que lutava pelo direito ao voto feminino e outras liberdades que agora são desfrutadas pelas mulheres contemporâneas mas que eram consideradas absurdas na época delas.
O título vai direto ao ponto: trata-se de uma utopia feminista onde três exploradores chegam a um platô isolado por penhascos onde, pelos últimos 2.000 anos, mulheres longe de qualquer contato com o sexo masculino, construíram uma sociedade razoavelmente tecnológica e muito mais avançada em termos culturais, sociológicos e religiosos do que a sociedade dos homens (americanos) de 1915, ano em que o romance foi escrito.
A chegada de três homens a esse paraíso de Eva causa curiosidade entre as mulheres, desejosas de aprender sobre o mundo masculino, que em princípio, elas deduzem, ser melhor do que o delas, já que homens e mulheres convivem juntos. Aos poucos o machismo, o sexismo, os preconceitos e toda sorte de miséria cultural e humana do mundo dos homens vão sendo descobertos pelas mulheres de Herland.
(retirado de http://jerridias.blogspot.com/2008/07/herland-terra-das-mulheres.html )
Literatura Estrangeira