Thierry Groensteen propõe algo como uma pedagogia para as histórias em quadrinhos, com o objetivo de ultrapassar o estágio da educação de leitura da imagem onde nos encontramos. O objetivo seria a formação do gosto do público para a apreciação do desenho. A representação do desenho, assim, deixaria de estar em segundo plano nos quadrinhos, em função da história, tornando-se “uma escrita singular, a expressão de uma sensibilidade e o resultado de uma habilidade”. A evolução dos quadrinhos na França, no Brasil ou em qualquer parte, passa, portanto, pelo amadurecimento do público, com o refinamento de seu gosto e discernimento.
Fonte: https://www.marcadefantasia.com/livros/quiosque/historiaemquadrinhos/historiaemquadrinhos.html
Não-ficção