Consagrado pelo realismo fantástico e pela experimentação presente em seus contos, Julio Cortázar inova sua própria linguagem em Histórias de cronópios e de famas. Nesta coleção de narrativas curtas e despretensiosas, Cortázar apresenta uma visão poética e bem-humorada sobre acontecimentos cotidianos, promovendo uma reinvenção do mundo aos olhos do leitor. E ainda nos convida mais uma vez para um universo fantástico, com criaturas como os cronópios, seres verdes e úmidos que vivem de poesia, e os famas, que são mais práticos e organizados.
Escrito nos anos 1950, entre Roma e Paris, talvez este seja um dos livros que mais representam a natureza criativa de Julio Cortázar, e funciona como porta de entrada ao universo do autor.
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