Uma ideologia que apresenta o gênero como o sexo construído socialmente: "(...) o sexo é o corpo, ou seja, o aspecto biológico dos seres humanos, algo completamente secundário. (...) [Mais] importante é o gênero, entendido como construção social ou cultural da própria sexualidade". Eis a ideologia de gênero, que percebe a diferença biológica quase como uma provocação ao confronto e não como um chamado à complementaridade. Consequência, portanto, do pressuposto antropologico segundo o qual todo o ser humano poderia, com absoluta autonomia, escolher seu próprio gênero, decidir-se por um intercâmbio.
Durante o século passado, marxismo e nazismo almejaram criar um "homem novo" à custa de constantes banhos de sangue. A ideologia de gênero, igualmente totalitária, do mesmo modo quer conquistar diferente a povos e nações, mas não mediante a violência das armas. Tem a pretensão de modificar a estrutura íntima do ser humano por meio de uma transformação cultural levada a cabo pela manipulação da linguagem, pelo controle dos meios de propaganda.
Trata-se, em definitivo, da tentativa de impor uma nova antropologia que é a origem de uma nova cosmologia e que provoca uma mudança total nas pautas morais da sociedade.
No entanto, por ser falsa e antinatural, a ideologia de gênero não convence. Aqueles, como o Dr Jorge Scala, que não dobram os joelhos diante dos poderosos de plantão, mas buscam com sinceridade sua plenitude humana, são indestrutíveis para a ideologia de ocasião. Verdade, amor e bem permanecem sendo seus objetivos.
(Síntese retirada da contracapa do livro).
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