O autor alardeia no prefácio que a sua obra causou mal estar, desespero, etc., em alguns leitores e que lhe rendeu inúmeras cartas de pessoas perturbadas pela obra. Contudo, a expectativa de quem pensa estar diante de argumentos que irão refutar qualquer sombra de imortalidade inerente à alma humana é frustrada por um texto ingênuo, algo confuso, e que simplesmente não toca nas grandes controvérsias sobretudo bíblicas a respeito da imortalidade da alma. O que se tem é a exposição de uma teoria pessoal, algo abobada, de negação da imortalidade da alma e afirmação da Ressurreição no último dia, ilustrada pela oposição desajeitada entre Sócrates e Jesus.
Religião e Espiritualidade