Os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Dividido em três partes, Juntos explora como podemos aprender a cooperar nas culturas intensamente competitivas e egoístas em que vivemos atualmente. E explica por que o conceito de cooperação perdeu sua força e como poderia ser retomado.
Desde O artífice, obra anterior a esta, Richard Sennett atém-se ao estudo das habilidades necessárias à nossa vida cotidiana, analisando a arresania, isto é, o empenho de fazer bem as coisas materiais. Em Juntos, dando continuidade às primeiras reflexões, o autor concentra-se em um aspecto fundamental para a concretização dos serviços realizados com as mãos: a cooperação.
Conviver com pessoas diferentes ― em termos raciais, étnicos, religiosos ou econômicos ― é o desafio mais urgente enfrentado pela sociedade civil hoje. Temos a tendência de evitar o envolvimento social com pessoas que diferem de nós mesmos. Este livro examina por que isso aconteceu e o que poderia ser feito para mudar.
O autor argumenta que a cooperação é uma arte, e as bases para a cooperação hábil estão em aprender a ouvir bem e avaliar, em vez de duelar verbalmente. Sennett explora como as pessoas podem colaborar on-line, nas ruas, nas escolas, no trabalho e na política local. Delineia a evolução dos rituais de cooperação desde os tempos medievais até o presente, e em situações tão diversas como comunidades de escravos, grupos de socialistas em Paris e trabalhadores de Wall Street.
Dividido em três partes, Juntos aborda a natureza da cooperação, por que esta se tornou débil, e como poderia ser reforçada. Sennett adverte que devemos aprender a arte da cooperação se quisermos que a nossa sociedade ― individualista e competitiva ― prospere, e nos assegura que somos capazes disso, pois a faculdade de cooperação faz parte da natureza humana.
Filosofia / Não-ficção / Sociologia