Faz mais de dez anos que Ipanema perdeu sua musa maior, Madrinha da Banda, Rainha das Vedetes, Grávida do Ano. Uma vida assumida sem metáforas nem frescuras, cujo único compromisso era com os dias de sol. Seus anjos e diabos não brincavam de esconde-esconde, brincavam de chicotinho queimado. O afã era de encontrá-los, para com ele conviver e dialogar, mesmo que sua voz fosse censurada em simples asteriscos. Leila, disseram, morreu no leito seco do Rio Jumma. Deixou uma filha e uma geração abandonada. Mas aquele furação que mexeu com o Brasil não passava de uma menina baixinha de pernas finas, que mesmo nesse dia, não permitiria melancolia e caras emburradas.
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