Durante muito tempo se acreditou na existência do líder nato, com características tais como inteligência, autoconfiança, dominância, criatividade, as quais eram consideradas iniciativas dos líderes. Não há dúvida de que muitas dessas características ajudam as pessoas a se tornarem líderes, mas não se pode dizer que uma pessoa será líder por apresentar essas características. É necessário que essas ou outras características se harmonizem com as finalidades do grupo e a atmosfera prevalecente nele.
O fato de o líder ser a pessoa que mais exerce influência não o autoriza a monopolizar a atenção em todos os momentos do trabalho. Deve, sim, proporcionar e encorajar a participação de todos os outros membros. Os líderes eficientes são sensíveis às transformações de condição de seus grupos e flexíveis na adaptação de seus comportamentos às novas exigências. Assim, o mesmo grupo de pessoas se comportará de forma diferente quando atuar sob líderes que se comportam de maneiras diferentes.
Os líderes dos grupos mais eficientes desenvolvem mais coesão entre seus associados e são mais capazes de desempenhar papéis diferenciados do que os de grupos menos eficientes. Os melhores líderes delegam mais autoridade aos outros membros, fazem menos verificações dos colaboradores e lhes dão mais apoio. A íntima relação entre liderança e eficiência do grupo está diretamente ligada à eficiência do líder que cria uma boa equipe de trabalho, com uma atmosfera cooperativa e amistosa, além de desenvolver lealdade no grupo.
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