?Um homem sem bens; um homem sem valor, pobre de dinheiro, de empatia, de amor. Um coitado, que ousou se apaixonar pela arte acreditando que tal amor seria uma via de mão dupla, mas não havia nada doutro lado. Foi mastigado, cuspido e rejeitado. Saiu em busca dos seus sonhos e voltou arrastado pelo fracasso. Luzes de neon do prédio ao lado invadiram a janela, iluminando o quarto. Azul e vermelho misturavam-se no ar; fizeram cessar a escuridão. A luz sempre há de brilhar! Preso no abism...
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