É preciso quebrar as palavras, abri-las, para enxergar a profusão de sentidos que as compõem. Lésbica, lesbianismo – não têm um significado evidente. Afinal, quem são elas? O que torna uma mulher lésbica? Uma emoção? Um desejo? Uma prática? Quem são as lesbianas, onde estão, por que delas se fala aos cochichos, entre olhares cúmplices? O que poderia criar laços de solidariedade entre pessoas díspares, que vivem em mundos diversos, que percebem-no de forma plural? “Quero estar com pessoas que gostam das mesmas coisas que eu”, dizia recentemente uma moça que se considerava lésbica. Mas que coisas são essas?
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