Em uma defesa feroz da autonomia artística, este ensaio assombrosamente atual marca a luta de Oscar Wilde por uma nova visão estética e por livrar os indivíduos das expectativas alheias. Ao expor seu ideal de Socialismo libertário e fazer críticas à propriedade privada, o célebre escritor tensiona questões como a dinâmica de trabalho capitalista, o lugar social dos artistas e a atuação da imprensa na Inglaterra vitoriana, propondo o Individualismo enquanto caminho para uma vida plena e harmônica.
Pela primeira vez no Brasil, o ensaio é apresentado com o título "A alma humana sob o Socialismo". A partir de escolhas de vocabulário e sintaxe, esta tradução inteiramente nova de Hugo Lorenzetti Neto acompanha a luta secular das mulheres pela inclusão enquanto pessoas com direitos e as conquistas que culminaram na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O volume inclui ainda notas do tradutor, resenha crítica de George Orwell e posfácio inédito assinado por Gentil de Faria.
Publicado originalmente em 1891, este livro mostra a razão pela qual Oscar Wilde é, ainda hoje, revolucionário.
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