Fayola é uma mulher que transborda em si mesmo. Mas apesar de forte e determinada, se perde em um excesso de falta, em um plural de solidão que conhecemos como vazio existencial.
A jovem moçambicana aprendeu o que é lutar desde muito nova, quando perdeu os pais biológicos em um confronto racista em Milão, cidade italiana.
E é no auge dos seus vinte e cinco anos de idade, que vai experimentar as mudanças mais significativas de sua vida, inclusive conhecer o homem mais intenso, bonito, controlador e mandão que já viu.
Fênix é o que é por medo de perder aquilo que considera mais importante; sua família. Sempre observou sua vida como um rabisco abstrato, incompleto e sem forma alguma. Mas verá seu mundinho incompreensível transformado em caos com a chegada de uma tropa barulhenta munida de salto agulha e loucura.
Mas é com Fayola que entenderá que a conexão mais potente é aquela que une duas almas fragmentadas. Bastou apenas um breve olhar para que seus corações vazios se sentissem completos.
O negro amor perfeito é único em suas imperfeições.