Crescer é um ato de coragem. Crescer com autismo é um ato de bravura.
"Como é ser um autista" mostra a jornada de Charlotte Amelia Poe durante os dias de escola e a juventude, com capítulos sobre comida, fãs, depressão, piercings, convenções de quadrinhos e tecnologia. Poe escreve sobre suas memórias: "A melhor maneira de descrevê-lo é imaginar uma viagem. Se uma pessoa neurotípica deseja ir de A a B, na maioria das vezes encontrará o caminho desobstruído, sem obras ou desvios na estrada.
Para uma pessoa autista, eles descobrirão que estão tendo que usar estradas vicinais, cortar campos e explorar lugares que os neurotípicos nunca imaginariam visitar".
O livro desafia as narrativas do autismo como algo a ser 'consertado', pois Poe acredita que seu autismo é um aspecto fundamental de seu trabalho. Ela escreve: "Eu queria mostrar o lado do autismo que vivi, o lado que você não encontra nos livros e nos grupos do Facebook. Minha peça é uma história sobre sobrevivência, medo e, finalmente, esperança. É uma carta aberta a todo autista que sofreu abuso verbal, mental ou físico e saiu rosnando e vivo. Se eu puder mudar apenas as percepções de uma pessoa, se eu puder ajudar uma pessoa com autismo a se sentir menos sozinha, então tudo isso valerá a pena. Então, por favor, vire a página. Nossos mundos estão prestes a colidir."
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